Abcesso Palpebral é o acúmulo localizado de tecido necrótico, normalmente infectado, que costuma ser doloroso e pode evoluir para uma celulite pré-septal ou orbitária, se não tratado adequadamente.
O tratamento se faz por meio de antibióticos orais, venosos, tópicos e/ou cirurgia.
Normalmente indicados para as Ectasias de Córnea ou em grandes irregularidades da mesma, como após um transplante de córnea com alto astigmatismo residual. A principal indicação acontece em casos de pacientes com Ceratocone.
São segmentos de PMMA que, quando colocados no local adequado, com diâmetros e curvaturas pré-definidas, ajudam a melhorar o perfil de curvatura de córnea central, pois normalmente promovem um aplanamento na área a ser tratada. O uso dos anéis não exclui a necessidade do uso de óculos e/ou lentes de contato, normalmente rígidas.
Utiliza-se de um pequeno fragmento de tecido, retirado do organismo afetado, para que seja feito um estudo anátomo-patológico, laboratorial ou imuno-histoquímico, adequados para uma elucidação diagnóstica e direcionamento do tratamento.
É uma cirurgia realizada nas pálpebras, que visa melhorar o aspecto das mesmas, através da redução do excesso de pele e das bolsas de gordura, que causam um aspecto de flacidez e cansaço no olhar.
A cirurgia deixa uma cicatriz discreta, que fica com aspecto normalmente discreto a depender do tipo de pele do paciente e/ou dos cuidados pós-operatórios em evitar a exposição aos raios ultravioleta do sol.
É uma pequena (normalmente) tumoração ou nódulo, tipicamente entre 2 e 8 mm de diâmetro, com secreção estéril e lipídica no interior. Pode ser incomodativo por causas estéticas e / ou pela compressão local dos nervos. Pode afetar qualquer uma das pálpebras e o tratamento inicial é conservador. Se não obtiver um resultado satisfatório, pode ser indicado cirurgia.
A cirurgia refrativa é o nome dado para corrigir os principais defeitos de visão, como a miopia, o astigmatismo e a hipermetropia.
Normalmente, a cirurgia deixa o paciente o mais livre possível dos óculos e é um procedimento com uma boa precisão e segurança.
Nem todos podem ser submetidos á esta cirurgia, cabendo ao cirurgião avaliar criteriosamente o paciente para que os melhores candidatos sejam elegíveis ao procedimento.
O glaucoma é uma doença normalmente silenciosa, que destrói as fibras nervosas do nervo óptico de uma forma lenta e progressiva, se não diagnosticada e tratada adequadamente o mais precoce possível.
Uma vez que o controle da doença não foi possível com o tratamento clinico, procedimentos não cirúrgicos como a Trabeculoplastia Seletiva a Laser (SLT), os procedimentos Ciclodestrutivos, os procedimentos minimamente invasivos e a cirurgia podem ser indicados.
A indicação acerca da melhor maneira de controlar o glaucoma pode variar muito e ter uma associação de técnicas, tudo para garantir que a pressão alvo de cada olho seja alcançada, reduzindo o risco de cegueira irreversível.
É uma alteração na direção dos cílios, que se encontram direcionados para o globo ocular. Quando o atrito dos cílios incomoda muito o paciente ou está causando feridas (ulceração), há a indicação de correção da Triquíase, com cirurgia e/ou procedimentos que visam destruir a raiz dos folículos pilosos afetados.
A Facectomia consiste na extração do cristalino com algum grau de opacificação e posterior implante de uma lente artificial em seu lugar.
A cirurgia visa melhorar a transparência dos meios do olho e por consequência, melhorar a acuidade visual do paciente. Se o paciente possuir algum outro problema visual, o resultado cirúrgico final pode ser afetado.
O resultado visual pode ser potencializado a depender do planejamento cirúrgico e do tipo de lente implantada, reduzindo a necessidade do uso dos óculos. Há uma grande variedade de lentes no mercado, incluindo as multifocais, cabendo ao cirurgião e ao paciente, em comum acordo, conversar sobre as possibilidades cirúrgicas inerentes a cada olho.
A anestesia é local e associada a uma leve sedação, sendo o paciente liberado para casa, após a recuperação anestésica, o que normalmente ocorre alguns minutos após o término da cirurgia.
É um grupo especial de lentes que normalmente são indicadas para pacientes com altas ametropias (graus), em que a correção por excimer laser não é recomendada.
Nessa modalidade de tratamento, o cristalino do paciente é preservado.
São lentes normalmente indicadas para pacientes que por algum motivo, não foi possível o implante da LIO no momento da cirurgia ou em pacientes que por algum outro motivo estejam afácicos.
Existe também as lentes suplementares de sulco ciliar, que são indicadas para serem lentes complementares às que já estão dentro do olho, com a finalidade de corrigir ametropias residuais e / ou proporcionar a multifocalidade que a primeira lente não foi capaz de entregar.
Medicação utilizada no vítreo com a finalidade de tentar reduzir o numero de vasos sanguíneos formados anormalmente na retina e em especial, na mácula. Utilizado também em casos de edema de retina e sequela de trombose retiniana, para tentar acelerar o processo de recuperação visual.
Deve-se realizar um exame oftalmológico completo, investigando não só a integridade das pálpebras e da órbita, mas também a integridade das múltiplas estruturas oculares (córnea, conjuntiva, esclera, úvea, retina e nervo óptico). As lacerações oculares podem ser superficiais ou leves, e profundas.
O canal lacrimal conecta a região ocular ao nariz e é responsável pelo escoamento da lágrima.
A obstrução das vias lacrimais pode cursar com lacrimejamento e/ ou secreção ocular. Pode ser congênita ou não.
O procedimento de sondagem é normalmente indicado para tentar desobstruir as vias lacrimais e permitir o fluxo da lágrima para o nariz.
O Pterígio é uma degeneração de uma camada da conjuntiva que reveste o globo ocular, ocasionando o crescimento desordenado de uma tumoração sobre a córnea, causando ardor, vermelhidão e lacrimejamento. A depender da extensão pterígio, pode cursar com baixa de acuidade visual e deixar sequelas visuais sérias, que podem até necessitar de tratamentos mais complexos como laser e/ou transplante de córnea.
A cirurgia realizada com a exérese do pterígio, associada ao autotransplante de conjuntiva reduz as chances de recidiva do mesmo. O uso de cola biológica na cirurgia acelera o retorno das atividades laborais assim como proporciona um pós-operatório muito mais confortável para o paciente.
É realizada normalmente para tentar regularizar o formato da pupila, melhorando queixas como fotofobia ou em casos de sequela de uveíte.
O recobrimento conjuntival é utilizado para recobrir áreas expostas de córnea, exigido muitas vezes em casos de queimaduras extensas, oclusão de úlceras e /ou áreas de exposição de terminações nervosas da córnea.
Quando a retina do paciente descola, o mesmo pode ter queixas de pontos escuros, flashes e perda de campo visual parcial ou total.
A cirurgia ou laser devem ser realizados o mais rápido possível, pois assim há mais chances de recuperação visual ou até evitar o descolamento total da retina.
São lesões que variam de endurecidas a císticas, podendo ter características neoplásicas, na região das pálpebras, conjuntiva e córnea. Normalmente o tratamento é cirúrgico e o matéria é conduzido para um estudo anatomopatológico.
Cirurgia realizada em casos de doenças que modifiquem a transparência e/ou curvatura da córnea, a ponto de causarem baixa de acuidade visual significante.
O transplante pode ser de espessura total (penetrante) ou da camada afetada (lamelar).
Consiste na fragmentação e aspiração de um gel que fica localizado entre a retina e o cristalino, chamado de humor vítreo. Pode estar associado com descolamento de retina, hemorragia vítrea ou qualquer outro problema que ponha em risco a visão e a causa esteja nessa região ocular.
São lesões amareladas que aparecem nas pálpebras, mais frequentemente no canto interno (medial) das pálpebras superiores. O tratamento é cirúrgico e outras lesões podem aparecer em pacientes propensos a ter a doença.